Uma almofada Zafu é um tipo especial de almofada japonesa usada especificamente na prática de meditação. Quem medita sabe da praticidade de ter uma, principalmente para práticas mais prolongadas (acima de trinta minutos). Junto com o zafu é comum ver a utilização do zabuton. Zabuton é um tipo de tapete acolchoado que fica abaixo do zafu e protege seu joelho de ficar diretamente ao chão.
É preciso uma almofada zafu para meditar?
Não. Meditação vai muito além de ter um tipo específico de almofada. Muitos iogues nos últimos séculos meditaram em cavernas, sem nenhum apoio para sua meditação e mesmo assim obtiveram o mais alto nível de consciência. Mas também não precisamos exagerar. Para ser um bom praticante de meditação não é preciso mais se isolar do mundo e esquecer todos os bens materiais. Nosso grande desafio agora e conseguir viver no mundo e ao mesmo tempo levar uma vida espiritual. E, se um simples item como uma almofada Zafu pode facilitar nossa meditação, por que não usa-lá?
Benefícios de usar a almofada zafu
Quando meditamos, tentamos elevar nossa energia dos chakras inferiores para o chakras superiores e, com a coluna ereta, conseguimos alinhá-los mais facilmente, facilitando a movimentação de energia pelo nosso corpo.Todos sabemos que um dos pontos básicos para se meditar é manter a coluna ereta e, quando usamos uma almofada específica para a meditação, fica muito mais simples manter nossa postura correta e evitar movimentos desnecessários durante a prática.
Como usar o zafu?
Procure se sentar na ponta do zafu. A função da almofada é dar apoio e elevar seu cóccix. Com seu cóccix elevado, você vai perceber que manter o joelho mais próximo ou encostado ao chão vai ser muito mais fácil. Assim, sua coluna irá ficar ereta e você vai se sentir mais confortável para encarar sua próxima sessão de meditação.
Onde comprar uma alfomada zafu?
Muitas pessoas que meditam em algum tipo de centro de meditação que disponibilize as almofadas já conseguem ter uma ideia de tamanho e medidas que vai precisar. Caso você não tenha acesso a nenhum centro de meditação ou outro lugar onde você possa testar as medidas ideias para você, infelizmente só terá uma ideia simples de quais são suas necessidades. Em geral, para pessoas de estatura média e com flexibilidade razoável, o zafu com 17 cm de altura é o aconselhado. Eu tive bastante sorte de ter testado o tijolo de yoga no meu centro de meditação e reconhecido que ele seria o melhor para minha prática. Um fator importante antes de comprar seu zafu é verificar se ele já vem com enchimento ou se você terá que fazê-lo. Dependendo da sua disponibilidade de tempo, comprar um que já venha completo vai ser muito mais prático. A seguir vou deixar alguns links de sites de vendem a almofada zafu, zabuton e até mesmo do tijolo de yoga.
1 – O yoga zen é um site confiável e barato. O zafu é vendido com enchimento.
2- Nesse site você vai encontrar muita informação boa sobre almofadas zafu. O preço deles é bem razoável. Eles vendem zafu com e sem enchimento
3- Na decathlon você encontra o tijolo de yoga quase sempre por um ótimo preço.
4 – Alguns centros de yoga e meditação vendem também, mas são raros. Caso você conheça algum que venda, vale a pena comprar mesmo que saia um pouquinho mais caro. Porque além de poder testar o produto, você vai ter a certeza que seu dinheiro está indo para uma boa causa.
Outras opções à almofada
Tijolo de yoga
O tijolo de yoga é uma opção simples e barata para se usar na sua prática diária. Essa é minha opção preferida e que uso na maior parte das vezes. Um dos pontos ruins do tijolo de yoga é que normalmente eles tem a mesma altura (são em geral mais baixos que as almofadas), o que para a maioria das pessoas não é muito bom, já que no início ainda não temos muita flexibilidade.
Tapete de yoga
Se você já tiver um tapete de yoga em casa e quiser economizar, você pode usá-lo no lugar no zabuton.
Sou um buscador da Verdade
e um amante de Deus.
E eu sei que incontáveis pessoas
estão “no mesmo barco”.
Quando dou concertos de música,
é como uma reunião de família.
Essas pessoas todas são meus irmãos e irmãs,
que pertencem à mesma família.
Assim como no Natal
as famílias tentam se reunir,
eu faço o mesmo aqui,
vindo com inspiração.
E não sou apenas eu quem
tenho inspiração para oferecer.
As pessoas que estão me ouvindo em silêncio
também estão me inspirando.
É mútuo.
Estou tocando e,
se as pessoas são receptivas,
se estão sentindo algo,
esse sentimento é uma
fonte de inspiração para mim.
É um “dá e toma”.
Eu estou dando,
através da música ou do meu silêncio,
e as pessoas que são receptivas,
que estão sentindo algo
nas profundezas de seus corações
também estão me dando algo em troca.
É um mútuo “dá e toma”.
É por isso que, em todo lugar que vou,
tento oferecer a minha inspiração,
a minha aspiração e, ao mesmo tempo,
coletar das pessoas a inspiração e aspiração delas.
Sinto que é assim que podemos estabelecer
uma família-mundo-unicidade.
Como a maioria das pessoas, eu amo viajar. Mas tem uma parte da viagem que vou confessar ser bastante difícil pra mim, que é ter que passar horas em algum avião ou ônibus, “preso”. Tento me programar o máximo possível com antecedência para escolher os melhore lugares (corredor), lembrar de levar livros, computador, fone de ouvido, o que for necessário para o tempo passar mais rápido. Mas certa vez, em uma de minhas viagens para São Paulo, que duram cerca de 7h de Niterói (onde moro), tive o prazer de conhecer uma energética senhora, chamada Zeni. Mas, antes de lhes contar mais sobre essa viagem e o que eu aprendi, vou lhes dizer como eu escolhi o lugar ao lado da Dona Zeni. Agora que vocês já sabem sobre a minha mania de sempre escolher um lugar perfeito dentro do avião/ônibus, para essa viagem eu procurei um assento no corredor e o mais próximo possível da porta de saída, nesse dia assento n4. Mas, felizmente (vocês logo vão saber porque) nas minhas duas tentativas de comprar a passagem, recebi a mensagem que havia algum erro no cartão. Na minha terceira tentativa e dessa vez escolhendo um assento diferente, o cartão funcionou.
Tendo o assento escolhido, agora é rezar para que nenhuma pessoas espaçosa e barulhenta sentasse ao meu lado. Dessa vez Deus atendeu minhas preces. Chegando ao meu assento, encontro uma senhora com um rosto amigável e simpática. Suas primeiras palavras foram “se você preferir nós podemos trocar de lugar. Aqui na “janela” você pode se encostar pra dormir.” Que fofa!
Como uma legítima senhora de idade, ao decorrer da viagem ela me contou sobre toda sua vida. Para a maioria das pessoas passar uma viagem escutando a história de uma senhora pode parecer tedioso, mas eu sempre acreditei que todo mundo tem alguma coisa para oferecer se estamos abertos o suficiente para escutar.
A dona Zeni é uma senhora viúva, aposentada, com 4 filhos e uma neta. Ela estava indo visitar um dos filhos, advogado e professor, na cidade de São José dos Campos. Quando nova, trabalhou por muitos anos em um escritório de contabilidade e, segundo ela, com muito pouco tempo para aproveitar a vida.
Mas agora é diferente. Depois da morte do marido, ela decidiu que quer aproveitar a vida. Com o salário de aposentada e com uma pequena ajuda dos filhos, Dona Zeni faz viagens constantes para conhecer o Brasil – até cruzeiros internacionais. Ela me garantiu que esse ano ainda ela vai embarcar em outro cruzeiro. Dona Zeni me disse que a vida é curta e que ela pode já não ter mais tempo.
Acredito que todos já escutamos que a vida é curta e devemos aproveitá-la ao máximo. Mas porque é tão difícil transformar esses dizeres em realidades?
Em nosso dia-a-dia, ficamos constantemente perdidos com as muitas vozes que vêm na nossa cabeça. Pode ter uma parte de você que diz para largar o trabalho e ir viver novas aventuras, e outra dizendo que isso é só mais uma ideia maluca. Quando isso acontece, qual das vozes você vai escutar?
Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. Tudo o mais é secundário. – Steve Jobs
Quando meditamos conseguimos silenciar nossa mente e escutar a voz verdadeira, a voz que vem das profundezas nosso coração. Quando seguimos essa voz, nossa vida passa a ser a mais perfeita manifestação de nossa realidade interior, que é de paz, felicidade e deleite.
Comece agora. Você não precisa de uma vida inteira para começar a sua jornada para auto descoberta. Na verdade, quanto mais você, demorar mais difícil ela fica. É como tentar aprender um novo idioma depois de uma idade avançada. Para crianças, o aprendizado faz parte do seu dia, mas, para um adulto encontrar tempo vago na correria do seu dia e se dedicar verdadeiramente, já não é tão fácil.
Sonhe como se fosse viver para sempre, viva como se fosse morrer amanhã. – James Dean
Palestras de meditação em Niterói e Rio de Janeiro
Convidamos a todos os leitores para assistirem às palestras de Harita Davies, da Nova Zelândia. Harita medita há 20 anos, sob a orientação do Mestre espiritual Sri Chinmoy. Maratonista (completou inúmeras maratonas), ultra maratonista (completou no último Abril, a corrida de 10 dias em Nova York), já correu em vários países a Corrida da Paz (peacerun.org). Nadadora (fez a travessia de revezamento do Canal da Mancha), Harita vem usando os esportes, especialmente a corrida, como mais uma ferramenta de concentração e disciplina, somados à sua vida espiritual e trajetória dentro do universo da Meditação.
Seu pensamento: “Nos últimos anos, a conexão entre corrida e espiritualidade se tornou mais considerada. Muitos corredores estão familiarizados com experiências de paz, êxtase e profundidade, apenas para citar alguns nomes, do que são, de fato, experiências espirituais.”
Harita virá ao Brasil (Niterói, Rio e SP), especialmente para falar sobre o tema de que mais gosta: meditação!
Quarta e quinta em Niterói (UFF) e sexta no Rio (Copacabana).
Para saber maiores informações sobre as palestras em Niterói, ligue para: 2612-1069;
Para informações sobre a palestra no Rio, ligue para: 969115415 ou 995691260.
Insatisfeita com como andava minha vida, comecei um processo de busca por alguma coisa que fosse capaz de me satisfazer. Após algum tempo de busca, tendo passado por uma série de experiências frustrantes, me deparei com um cartaz convidando para um curso de meditação/yoga gratuito. Fui ao curso já meio descrente, mas ainda assim com uma pontinha de esperança. Encantei-me com as técnicas ensinadas e com os mantras, os quais tocaram profundamente meu coração.
Continuei me aprofundando nesta prática de meditação diária ensinada por Sri Chinmoy e já se vão treze anos de estudos práticos dessa meditação que me trouxe não só a satisfação que buscava, mas também a certeza de que quero continuar a praticá-la enquanto vida eu tiver, pois nada antes foi capaz de preencher o vazio que sentia e agora além de me sentir preenchida, sinto que quanto mais me aprofundo, melhores resultados obtenho.
A meditação diária me trouxe novos horizontes, me fez encarar a vida de uma outra maneira, me fez ver um significado maior para a vida que não a mera existência humana. A meditação diária me dá uma alegria sem fim, me faz ver o mundo com outros olhos, faz com que as dificuldades do cotidiano se tornem, não menores, mas mais fáceis de serem superadas. Obstáculos que antes pareciam intransponíveis, se tornam degraus da escada da vida, a qual todos nós temos que galgar para alcançar nossa verdadeira meta que é o encontro da felicidade duradoura.
Não estou querendo dizer com isso que a meditação diária seja uma prática fácil, longe disso! É uma prática que requer determinação, dedicação e uma grande dose de autodisciplina e comprometimento, mas como tudo o mais se torna tão mais simples e fácil na vida, vale muito o esforço, aliás, depois de alguns anos de prática começamos a ver que o esforço que no começo parecia muito grande, na verdade é bem pequeno, quando comparado aos resultados obtidos.
Como diz Sri Chinmoy “a mais elevada meditação pode ser feita de várias maneiras: pela entrega incondicional à vontade do Mestre, pelo serviço desinteressado ou até cantando com a alma”, mas para se alcançar a mais elevada meditação é preciso paciência, prática e perseverança. É como desenvolver um músculo. Ninguém se torna um grande atleta da noite para o dia. Assim também é com a meditação. A prática tem que ser diária.
Temos a satisfação de convidá-lo para mais um curso de Meditação em Niterói!
Ele terá aulas inaugurais na UFF, no fim de junho, palestras ministradas por Ashirvad Zaianthick, brasileiro, aluno de Sri Chinmoy há 19 anos, e que há 15, viaja pelo mundo, dando palestras sobre este tema. Ashirvad já esteve algumas vezes em Niterói com este mesmo fim, ou seja, despertar nos corações niteroienses, a alegria que representa este mergulho em nosso próprio self, através da Meditação. Esperamos por você! É só ligar e se inscrever!
Question: Do you feel that mankind is making spiritual progress?
Sri Chinmoy: Humanity is progressing towards its destined goal. Sometimes we notice clouds of doubt and teeming imperfections, but these things will always be around until we have achieved perfect Perfection. Each individual has left the starting point. Now, one individual may be behind another in the Godward race, but we all are running towards the same goal. Each individual is progressing. This progress may not be noticeable in our outer life. It will become noticeable only when a tremendous amount of light has dawned in our devoted life, our life of surrender to the Will of the Almighty Father. Even though there are calamities, crises, wars and so forth on the outer plane as well as on the inner plane, still we are definitely progressing.
Em tempos de crise procuramos fugir de várias maneiras. Uma delas é negando que a crise existe –“a vida é bela”. É a síndrome de Poliana que, embora ajude a pessoa a seguir em frente, afasta-a da realidade, não a ensina a amar ao mundo como ele é e, logo, não a ensina sobre o amor verdadeiro. A outra maneira é ‘holofotando’ as dificuldades (a mídia nos “ajuda” muito nisso) e então, cria-se o pessimismo absoluto – “tudo é ruim”- que leva a estados negativos, crescentes nos dias atuais como: depressões, fobias, agressividade etc.
Mas será que só existem saídas extremas para lidar com esses “dias difíceis”? Qual é a saída? O olhar espiritual, o tornar-se espiritual.
Como? O olhar espiritual não nega a realidade, ele a aceita como ela é e o tornar-se espiritual transforma a realidade, pois transforma ao próprio indivíduo.
A meditação é uma porta para esse caminho. A meditação é a ponte que nos conecta com a outra realidade, a interior. Voltando-nos para dentro (sem nos esconder), podemos nos voltar para fora de uma maneira mais desapegada, transformadora. “Assim como o de dentro é o de fora”. O bom e o ruim são aspectos normais de todo ser humano e, consequentemente, também do mundo. Logo, se nos propusermos a ir além disso, buscando a nossa transformação, o mundo também se transformará. Já fazemos tudo isso aleatoriamente, já que o mundo não está estacionado. Mas podemos fazer com Consciência, e essa chave-mestra quem nos dá é a meditação.
“Falar de revolução num site de meditação não é estranho?” – me perguntaram.
“Só aparentemente.” – respondi.
Pois a meditação nos leva à uma viagem incrível ao nosso mundo interior. Sim, existe um mundo dentro de nós e, nesse mundo, vive uma Maria, um João, um Pedro, uma Fernanda, muito diferentes dos Pedros, Marias etc, que somos no mundo exterior.
Tudo bem, é comum criarmos ‘personagens’ para estarmos nos diferentes lugares da vida – trabalho, universidade, grupos de amigos – não dá para sermos os mesmíssimos em todo local.
Mas, eis que com o passar do tempo e, assumindo mais e mais responsabilidades nessa vida exterior, acabamos por acreditar que somos aqueles personagens, esquecendo totalmente dos nossos sonhos e aspirações.
Chega então aquele dia em que uma insatisfação absoluta toma conta de nossa vida, pois, sem perceber, passamos a acreditar que ‘tudo TEM que ser assim mesmo’.
A insatisfação em si não é ruim. Ela existe porque aquele ‘Pedro’, aquela ‘Maria’ etc, que ainda existem dentro de nós, estão tentando gritar: “Ei! Lembre! Não esqueça de quem você verdadeiramente é!”
“What is it, after all, that gives to a child his charm and beauty? Is it not the soul’s glow? When that touch gets fainter and is finally lost, he becomes a dull and cautious adult.”
Aí, um dia, ouvimos falar de meditação e, aquele algo dentro de nós nos diz: “É isso! Não sei bem o que é, mas preciso tentar isso!”
E, ao nos permitirmos essa nova experiência, constatamos que ela não é tão nova… Encontramos (ou re-encontramos) dentro, nossos sonhos de criança. E quais são eles? O que toda criança quer? Ser FELIZ, PURA, ESPONTÂNEA, ALEGRE, RISONHA, DOCE, BRINCALHONA, CONFIANTE, ENTREGUE, SINCERA, SIMPLES e…uma lista sem fim de boas qualidades!!!
Através da meditação, descobrimos que todas essas qualidades de criança – criança que todos nós fomos – ainda vivem dentro de nós. Descobrimos que a meditação apenas nos leva numa incrível viagem de volta a nós mesmos, à nossa Essência, à nossa Verdade, à nossa Alma Perfeita.
Pergunto então: “Que outra descoberta pode trazer mais Felicidade do que essa? Que outra Felicidade pode ser mais Real, Duradoura e, de fato, Transformadora?
Pronto! Está feita a maior das revoluções!!!
“Yesterday I was clever. That is why I wanted to change the world.
Today I am wise. That is why I am changing myself.”