Oh doce Amado Senhor da minha vida, Oh grande e bom Amigo do meu coração, eu sei, eu sei, amá-Lo é estar fazendo algo por Você. Uma vez que eu não estou fazendo algo por Você, isso significa que eu não O amo verdadeiramente.
Oh Amado Senhor Supremo, eu sei, eu sei, servi-Lo é estar fazendo alguma coisa por Você. Ora, ora, uma vez que eu não estou fazendo alguma coisa por Você, isso significa que eu não estou Lhe servindo.
Oh doce Senhor, eu sei, eu sei, pensar em Você, meditar em Você é estar Lhe fazendo algo. Ai, ai, uma vez que eu não estou fazendo algo por Você, isso significa que eu não penso e eu não medito em Você.
Oh doce Senhor, dizer ao mundo interior que eu preciso de Você incansavelmente, é estar fazendo algo por Você; dizer ao mundo exterior que ele necessita de Você desesperadamente, como eu preciso, é estar fazendo algo por Você. Mas ora, uma vez que eu não estou, nem no mundo interior nem no mundo exterior, fazendo alguma coisa por Você, isso significa que eu não preciso de Você; eu sou capaz apenas de agradar a mim mesmo do meu próprio modo.
Mas a promessa solene de minha alma foi agradá-Lo e satisfazê-Lo à Sua própria Maneira. Agradá-Lo e satisfazê-Lo à Sua própria Maneira não é permanecer sempre no mundo da teoria, mas se tornar a própria “praticalidade” da realidade, a qual Você quer e precisa. Ser prático significa estar fazendo algo por Você, meu Senhor. É na minha “praticalidade” que Você pode manifestar o que tem por mim, por toda a humanidade e, o que Você é para mim e para a humanidade. O que Você tem é a sua Luz-Criação interior para mim e para a humanidade inteira. O que Você é é um Clamor-Unicidade consciente, constante e inseparável no mundo interior e um Sorriso-Unicidade no mundo exterior, para mim e para a humanidade. Um dia, em breve, Oh Amado Senhor Supremo, eu definitivamente serei encontrado fazendo algo por Você com toda a alma, devotadamente e incondicionalmente, em todo momento de minha vida.
Sri Chinmoy
(do livro: Everest-Aspiration)
traduzido por Bhumika Barros